quinta-feira, 25 de julho de 2013

Francisco

                                      Francisco
Paiva Netto
               Fraternalmente saudamos a chegada ao Brasil do papa Francisco, reconhecido exemplo de humanidade. Ele veio para a Jornada Mundial da Juventude (Rio 2013). O jovem é o futuro no presente!               Ao ser eleito bispo de Roma, como gosta de ser citado, na sua nobre modéstia, o argentino Bergoglio escolheu o nome do poverello de Assis, Francisco, que, por sinal, é o patrono da Legião da Boa Vontade.                Portanto, é com satisfação que vemos nele propósito similar de vida do santo protetor da Natureza, na sua preocupação com os pobres. Com Jesus, o Cristo Ecumênico, aprendemos que o Amor Divino é a perfeita ordem que direciona a sociedade para tempos melhores, de respeito às diferentes culturas e etnias do planeta que nos abriga.                A perseverança dos jovens na militância do Bem só pode trazer benefícios às comunidades. Por isso, a recomendação evangélica de Jesus, o Profeta Divino — “amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”, João, 13:34  —, deve iluminar constantemente a agenda dos que vivem e trabalham pela Caridade — sinônimo de Amor — e pela Paz.
 
JAMAIS APOSENTAR DA VIDA
               Vinte e seis de julho é o Dia dos Avós. Por oportuno, apresento-lhes trechos de meu editorial na 24ª edição da Revista LBV (Jan-Fev de 1992), publicado anteriormente na década de 1980, pela “Folha de S.Paulo”.               Vivemos época de constante progresso material. Entretanto, não se verifica o correspondente avanço no campo da ética e do Espírito. Resultado: males como a fome, a violência e o desrespeito à Natureza perduram. E lamentavelmente as pessoas da terceira idade também são atingidas pela frieza dos sentimentos humanos.               É verdadeiro crime não se reconhecer o valor dos Irmãos idosos. Neste período da vida, mais do que nunca se fazem merecedores do carinho e da solidariedade dos mais moços, num justo reconhecimento à contribuição que legaram à sociedade.               Na LBV não acreditamos em velhice como sinônimo de coisa deteriorada. Ninguém é velho quando tem um bom e grande Ideal. Pode não mais carregar um piano, não mais passear de motocicleta, se possui, porém, ânimo dentro de si, é jovem. As pessoas a certa altura da vida precisam, com raras exceções, aposentar-se de seus empregos, mas não o devem fazer com relação à vida. Devem ir à luta enquanto puderem respirar.               A Legião da Boa Vontade mantém com o seu extenso trabalho de promoção humana e social os Lares de amparo aos velhinhos. Neles os vovôs e vovós são tratados com muito Amor e, o que é melhor, aprendem que nunca é tarde para colaborar em prol de uma Humanidade mais feliz, pois é a força dos bons exemplos que inspira as novas gerações a vencerem os obstáculos da existência terrena.               Idade não dá nem tira caráter a quem quer que seja. E tudo, independentemente da idade biológica, pode corrigir-se, porque o Cristo é o médico competente dos males do corpo e da Alma. Na LBV é inumerável a juventude de cabelos brancos que vibra, constrói lado a lado com aqueles que — também trazendo dentro de si mesmo o Ideal do Amor de Deus pela Humanidade — são ainda jovens no corpo. Aquele que ama o seu semelhante com o Amor do Cristo tem a pujança e a força interior de Sua Eternidade.               Pode parecer um paradoxo. Todavia, o país que desampara os seus idosos não crê no futuro da sua mocidade. Que é a nação, além de seus componentes? Havendo futuro, os moços envelhecerão. Viverão mais. Irão aposentar-se... Uma convicção arraigada do gozo imediato das coisas é a demonstração da descrença no amanhã. E há os que ainda moços pensam: “Vamos viver agora, antes que tudo acabe! E os que conseguiram resistir tanto, que se danem...“ Não há exagero algum aqui. É o que também se vê. Tem-se a impressão de que alguns daqueles que desfrutam do vigor da juventude ignoram a possibilidade de alcançar a decrepitude. Mas poderão chegar lá... Não existe futuro sem moços. Também, não o há sem os idosos.               Temos de aliar ao patrimônio da experiência dos mais velhos a energia dadivosa dos mais moços. (...)
               Lutamos por um mundo que ofereça oportunidades para todos. E isto não é impossível. Impossível é continuar como está: a terrível paisagem das almas ressequidas pela indiferença ao Amor de Deus, como os ossos secos da visão do Profeta Ezequiel. O nosso planeta tem de receber o sopro espiritual da Vida, pois é rico e muito amplo, com espaço suficiente para todo mundo. Vovô, vovó, mamãe, papai, professores... nós, seus netos, filhos e alunos, os amamos e precisamos ter de vocês toda a experiência, todo o sentimento, todo o carinhoso incentivo. E isto é essencial na Era do Apocalipse. Os tempos chegaram. 


José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Brado à Vida ecoa em sessão solene comandada por Paiva Netto

Brado à Vida ecoa em sessão solene comandada por Paiva Netto


Em 29 de junho (sábado), ocorreu a sessão solene do 38º Fórum Internacional do Jovem Militante da Boa Vontade de Deus. Os debates realizados durante o período de um ano trataram do tema “Viver é melhor! — Um brado de Amor à Vida!”. Na data de conclusão, cidades brasileiras e do Exterior receberam o encontro simultaneamente.

O assunto não é novo nas ações dessa militância. A importância da Vida, desde o surgimento da Legião da Boa Vontade, mobiliza a atuação dos jovens por intermédio de panfletagens, de visita a escolas, de divulgação na mídia, de promoção de eventos, dentre outras atividades.

A data de conclusão do evento também foi especial: Há exatos 57 anos, José de Paiva Netto, diretor-presidente da LBV, seguia seu coração e começava a integrar as atividades da Instituição. Foi ele quem comandou o ponto alto da sessão solene, relembrando fatos marcantes e apontando valorosos ensinamentos, com a sabedoria de quem há muito tempo empreende esforços em favor do ser humano.

Durante o evento, Paiva Netto rememorou que, há quase 20 anos, em 10 de dezembro de 1993 (Dia Internacional dos Direitos Humanos), 150 mil pessoas se reuniram no Vale do Anhangabaú, em São Paulo/SP, para bradar em uníssono que “Viver é Melhor!”. Esse clamor ecoa até hoje, convidando milhares e milhares de pessoas a lutar pela valorização da existência, o que só é possível levando em consideração a criatura humana integralmente, em seus aspectos espiritual, biológico, social e psicológico.

Brado e música
Momentos antes, o Festival Internacional de Música da LBV, edição 2013, agitou os jovens de todas as idades em etapas regionais (São Paulo/SP, Ribeirão Preto/SP, Goiânia/GO, Rio de Janeiro/RJ, Curitiba/PR, Recife/PE, Belo Horizonte/MG e Brasília/DF). O concurso reuniu solistas, duplas, trios, quartetos e bandas, apresentando músicas inspiradas no nome do evento.

Cultura de Paz: uma proposta mundial
Em votação mundial, os participantes já elegeram o assunto do próximo fórum: Globalização do Amor Fraterno: a construção de um mundo melhor. No decorrer desses próximos meses, até o ano que vem, serão promovidos debates, ações e eventos culturais para a discussão do tema. Para saber mais, basta acessar www.boavontade.com.


Mais uma materia incrivél de Paiva Netto